Nós, os que temos o dom da liberdade, temos também a sina da solidão. Afinal, só é realmente livre aquele que não depende de ninguém para ser e fazer o que quiser...
Entretanto ter um dom não é o mesmo que ter a característica. Para se considerar livre é preciso ter muita coragem e pouco discernimento, afinal somos todos senhores e escravos de nós mesmos...
Cada projeto de ação e mesmo de pensamento por nós esboçado passa, antes de tudo, por um censor: nosso conceito de certo e errado, de bom e ruim. É feito um balanço dos prós e contras, há toda uma burocracia dentro de nós que nós nem ao menos percebemos!
Liberdade? Isso é anarquia, é pane do sistema! É qualidade inerente apenas aos loucos. E a poucos deles! Excessão da excessão!
A nós resta apenas um fio desse ouro... uma certa independência, um pouco de coragem... uma maneira elegante de ser só!