O diálogo era um pouco macabro:
-Eu daria minha vida por você, não só porque te amo, mas porque você merece mais a vida do que eu...
-MEREÇO MAIS? Tá ficando maluca?
-Não, veja só: você ama a vida, é feliz! Já eu, nem sempre... inclusive já tentei me matar, não dou muito valor a ela...
-Mas você é muito feliz!
-Sim, quando estou bem! Mas há muito tempo que já não me sinto assim... É como uma droga: depois que você descobre os motivos da depressão, mesmo que ela tenha passado, eles continuam te perturbando: o vazio, o tédio, a mediocridade... Eu me sinto bem, mas isso continua dentro de mim!
-Tá dizendo que você não é feliz? Você é uma das pessoas que conheço que mais sabem aproveitar a vida!
-Mas só porque não sinto isso! Por mais que tente, meus esforços parecem sempre vãos! Na verdade você é uma das poucas pessoas que conheço que são realmente felizes... Como eu já fui...
-E não voltou a ser?
-É, voltei! mas a vida anda meio mórbida...
-Eu daria minha vida por você, não só porque te amo, mas porque você merece mais a vida do que eu...
-MEREÇO MAIS? Tá ficando maluca?
-Não, veja só: você ama a vida, é feliz! Já eu, nem sempre... inclusive já tentei me matar, não dou muito valor a ela...
-Mas você é muito feliz!
-Sim, quando estou bem! Mas há muito tempo que já não me sinto assim... É como uma droga: depois que você descobre os motivos da depressão, mesmo que ela tenha passado, eles continuam te perturbando: o vazio, o tédio, a mediocridade... Eu me sinto bem, mas isso continua dentro de mim!
-Tá dizendo que você não é feliz? Você é uma das pessoas que conheço que mais sabem aproveitar a vida!
-Mas só porque não sinto isso! Por mais que tente, meus esforços parecem sempre vãos! Na verdade você é uma das poucas pessoas que conheço que são realmente felizes... Como eu já fui...
-E não voltou a ser?
-É, voltei! mas a vida anda meio mórbida...
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